Filhos: Ordalino Vieira da Mota, Orvalino Vieira Mota, Realino Vieira Filho e Valdivina Vieira da Mota de Oliveira
Nasceu aos 12 de dezembro de 1939 em uma fazenda no município de Caldas Novas. Era uma linda menina. Filha do Sr. Antônio e Dona Jesuína, a mais nova de nove irmãos, que recebeu o nome de Rosédalia
Ela trouxe muita alegria aos seus pais e seus irmãos porque foi muito bem vinda. Porém, Rosédalia mal sabia que não chegaria a conhecer seu pai, pois Deus o levou deixando-a com dois anos de idade. Mas dona Jesuina, sua mãe, mulher com muita garra e determinação, não se deixou abalar, pegando logo a responsabilidade de ser pai e mãe, criando e educando seus nove filhos.
Após alguns anos, Rosédalia ainda menina, partiu com sua mãe e irmão à procura de uma vida melhor, indo residir em uma fazenda conhecida por Mata, município de Goianésia. Entretanto, também chegou há morar um tempo em Goianésia, em um bairro que, na época, se chamava Vila Nova. Foi na região da fazenda Mata que cresceu, estudou, passou toda a sua juventude.
Rosédalia sempre foi alegre, comunicativa e amiga de todos que a rodeiam. Como era muito religiosa, nesta época, já uma linda moça, tornou – se também catequista da região. Andava nove quilômetros a pé para semear a palavra de Deus ás crianças. Nas suas idas e vindas do catecismo, sem saber, era observada pelo viúvo Realino Vieira da Mota, o qual Rosédalia conquistou o coração. E com poucos meses de namoro, mesmo sem gostar de Realino, mas para fazer gosto a seus familiares, Rosédalia casou-se. O matrimônio aconteceu em abril de 1959. Eles passaram a morar em uma fazenda chamada Taquaral, onde reside até hoje (2008). Casando – se, Rosédalia já assumiu uma grande responsabilidade: criar dois enteados: Oraldino e Maria Sônia, que hoje a tem como mãe. As crianças encontraram, em Rosédalia, o carinho e o amor de mãe que tanto necessitavam. O tempo foi passando e chegou o primeiro filho, Ordalino, quando começou o amor de Rosédalia pelo seu esposo. Logo após, nasceu Orvalino e depois Valdivina. E no dia 19 de abril de 1964, nasce como presente de aniversário para seu esposo, o seu filho caçula que recebeu o nome do pai: Realino Vieira Filho. Os anos se passaram. Já com a família construída, o casal resolveu adotar mais uma filha, com doze anos de idade chamada Nilda, conhecida carinhosamente por “Preta”.
Além de esposa e mãe, Rosédalia, uma mulher de fibra e consagrada por Deus, ainda tinha como missão servir ao próximo. Ela e seu esposo sempre ajudavam as pessoas que os procuravam na região em que moravam. Com o tempo, foi crescendo a procura e todos passaram a conhecer o trabalho voluntário deles. Na época em que Dr. Otávio Lage foi governador, conheceu uma assistente social em Goiânia, chamada Denise.
Com a ajuda dela, as portas se abriram e, a partir dai, encaminhava os pacientes para Goiânia e esta assistente os encaminhava para hospitais e alojamento, onde eram muito bem recebidos e tratados. A partir daí, ela conseguiu muitas parcerias, pois todo reconheceu seu trabalho e o amor que tinha em realiza – lo. Com estas parcerias, conseguiu muitos benefícios para o povo, tais como: aposentadorias, cirurgias, etc.
Os anos se sucederam e Rosédalia sofreu uma grande decepção. No dia 08 de janeiro de 1971, viu partir para junto de Deus sua querida mãe, dona Jesuína.
Aos 34 anos, em 10 de novembro de 1974, ficou viúva e uma profunda tristeza tomou conta de toda a sua família. Mas, a sua difícil missão tinha que ser cumprida. Então, ela se apegou ainda mais a comunidade de Morro Branco, dedicando – se, totalmente, a seu povo. O exemplo de sua mãe, não baixou a cabeça a seguiu em frente com seus filhos, não deixando que nada lhes faltasse e ensinando a cada um como vencer na vida de forma justa e honesta. Rosédalia, por natureza, transmitiu amor, carinho, amizade, fraternidade, segurança, enfim, sinônimos de doação a seus filhos, pois sempre desempenhou eu papel de mãe e chefe de família muito bem.
Mostrou ser mais que uma mulher de fibra, e um exemplo de vida. Superou todos os obstáculos que a vida lhe proporcionou.
Conseguiu carro para transporte de estudantes na região Morro Branco médico e enfermeiro para atender no posto de saúde do povoado, geladeira e estufa para o posto de saúde, posto telefônico para o povoado. Antes de ser vencedora, já fazia um grande trabalho social, como: transporte de enfermos, medicamentos para estes, cestas básicas e outras doações, que ela faz com os próprios recursos, independentes da vida politica.
Siqueira, Conceição Caetano Ribeiro
O Poder Legislativo de Goianésia – 1954 a 2008