Genervino Manoel da Silva

Naturalidade: Goianésia-GO

Data de nascimento: 12/02/1929

Filiação: João Manoel da silva e Maria Antônia da Fonseca

Escolaridade: Primário

Profissão: Fazendeiro

Cônjuge: Jozelina Pereira da Silva

Filhos: Valdivino José da Silva, Maria de Lourdes Silva Oliveira, Elizabeth da Silva Louzine, Silvio Manoel da Silva e Lucilene Fátima Silva Carrilho.

Data de falecimento: 15/03/1993

Foi um grande filho de Goianésia, que sempre se preocupou com o desenvolvimento socioeconômico e cultural de sua cidade. Foi responsável por grandes obras e projetos para promover o bem estar social para todos os goianesienses. Teve grande presença na política de Goianésia como vice-prefeito, presidente da Câmara e vereador. Foi também vice-presidente do Sindicato Rural por seis anos. Lutou pela instalação e desenvolvimento do Parque Agropecuário. Colocou o primeiro semáforo em Goianésia, na Av. Goiás com a Av. Brasil. Foi sócio fundador do Lions Clube, Clube Campestre, Clube dos Veteranos (para o qual doou o terreno para a sede), Clube do Laço, Cagel e Usina Jalles Machado. Contribuiu para a vinda da ACAR-GO para Goianésia, com a construção da Igreja Matriz. Foi também o fundador da Banda de Música Lira Orcena. Sempre foi uma pessoa honesta e amiga, que sonhava com um futuro melhor.

O seu maior sonho era ver sua Goianésia Crescer, por isto nunca fez nada pensando em receber algo em troca. O Sindicato Rural funcionou em sua própria casa por seis anos. Vendeu lotes a preço irrisório (os compradores pagavam como podiam) e, às vezes, fazia doação de terrenos, pensando no crescimento da cidade. Foi um homem, direito, de fibra. Foi um homem de visão. A Lagoa Princesa do Vale foi uma idealização dele, pois ali conhecia cada nascente e era onde ele e seus irmãos se refrescavam. Por isso, ele não permitiu que fosse desaguada para ser feito loteamento.

Pediu ao prefeito da época que fizesse ali um lugar de lazer, pois era o que sua cidade tinha de mais belo. Sempre esteve à frente na política, inclusive, em época de eleição, muitos eleitores hospedavam ou tomavam refeição em sua residência. As pessoas que adoeciam, principalmente da zona rural, procuravam por ele, e ele os levava ou encaminhava para tratar na OSEGO em Goiânia.

Ele amava tanto sua cidade que nos anos 70 tinha fazenda no Pará e colocou o nome de sua cidade num vilarejo que se tornou a cidade Goianésia do Pará. A sua vida foi de luta e trabalho. Foi bom filho, irmão dedicado, esposo amoroso, excelente pai, amigo e, sobretudo, um avô cheio de bondade e amor. E sempre será lembrado com muita saudade por todos que o conheceram.

Siqueira, Conceição Caetano Ribeiro
O Poder Legislativo de Goianésia – 1954 a 2008